O resto da minha vida

No momento em que escrevi este texto tinha terminado uma curta reflexão sobre um terço do tempo que tenho de vida, que é como quem diz sobre os anos que já vivi (segundo as últimas estatísticas a esperança média de vida de uma portuguesa são 75 anos, embora eu continue a acreditar que chego aos 150...).

Se recordar o que pensava ou "sonhava" há 15 anos ou 10 anos atrás, será que visualizava a minha vida tal e qual existe hoje? NÃO! Todos temos sonhos (uns mais que outros), queremos independência, estudamos para algo, queremos Amor e um montão de coisas por ai em diante e, jamais, me passaria pla cabeça que ao quarto de século a minha vida seria este amarenhado e incertezas que ainda é.

Sabem, os mais próximos, que este ano foi um dos mais complicados, senão o mais complicado de sempre; como a minha companheira de blog escreveu num post anterior sobre balanças desiquilibradas, também a minha assim andou por muitos momentos; perdi quem pela lei natural da vida não era suposto perder, ando nalguma indefinição sobre que rumo dar a tudo, etc e afins... NÃO IMPORTA. Não adianta chorar, lamentar, enfiar a cabeça "na areia" por muito que apeteça, a vida é isto mesmo, um conjunto de momentos bons e outros menos bons e hoje estou feliz, feliz porque tenho uns pais, longe de serem perfeitos, que são os melhores pais que alguém pode desejar, porque tenho amigos fantásticos e porque tenho uma vida e ainda muitos dias e ainda muita força para multiplicar os dias felizes, é este o rumo que quero dar à minha vida, é este o rumo que quero dar a mim mesma, se não o fiz até agora (seja porque motivo for), vou fâze-lo a partir de agora, afinal... o melhor ainda está por vir!

Cláudia

PS: ando há anos e anos a querer que me expliquem uma coisa, será que me podem ajudar? Porque é que nas novelas nunca há um casal que resulte do ínicio ao final da mesma? A vida real também tem casos de felicidade, nem tudo é tão negro quanto parece, nunca é...