Hoje tinha pensado em escrever no blog algo diferente, algo mais emotivo género “à la Isma” ou “à la Sara”, mas provavelmente não iria sair nada de jeito e o tema “Selecção Nacional \ Scolari” é bem mais a minha cena, por isso fiquei-me pela ideia :D
Desde as 23 horas de ontem somos bombardeamos na Comunicação Social (seja ela em que suporte for) com o desaire da nossa selecção principal (frente à congénere Sérvia) e, principalmente, com a perda de cabeça por parte do Sr. Scolari, e se numas coisas o que é dito é verdade, noutras o exagero é tanto e a parcialidade tão evidente que chega a enojar, mas vamos por pontos; o jogo de ontem tem de ser analisado em três ângulos:
1º. A selecção nacional fez um jogo medíocre! Facto. Entramos bem no jogo, fazemos um golo muito cedo (de livre) e a partir daí (11 minutos) andamo-nos a arrastar em campo. Os desenvolvimentos de jogadas são lentos, não havia transição defesa – ataque, não havia pressão e estamos demasiado dependentes de um Cristiano Ronaldo, que ainda não está, nem de perto nem de longe, no seu pico de forma física (afinal a época ainda agora começou). A juntar a tudo isto temos um seleccionador muito teimoso, que insiste nas mesmas ideias e nos mesmos jogadores e que até as substituições são previsíveis. Apesar de tudo isto estávamos a ganhar. Apesar de tudo isto fomos, em apuramentos e campeonatos anteriores, a selecção que melhor futebol praticava.
2º. Sofremos um golo em fora-de-jogo numa posição que tanto o árbitro, como o fiscal de linha tinham obrigação de o ver e consequentemente assinalar. Não importa se jogamos bem ou mal, o que importa é que sofremos um golo de forma injusta e isso prejudicou o desfecho do jogo.
3º A atitude irreflectida do Scolari, defendendo ou não o Quaresma, chegando ou não a agredir o Dragutinovic, é reprovável, porque qualquer tipo de violência (ou tentativa desta) é reprovável, ponto. Não há discussão plausível aqui, o seleccionador deve ser punido pelas instâncias próprias; agora vamos deixarmo-nos de falsos moralismos e de discursos à “velho do Restelo”, a atitude é errada? Sim! Mas chega para o senhor ser despedido? Chega para apagar tudo o que de bom tem feito pela nossa Selecção? Não! E isto em qualquer pais civilizado não iria acontecer, mas nós, Portuguesinhos, sempre tão simpáticos e nada críticos para com quem por cá bem trabalha e nada invejosos com o sucesso dos outros, servimo-nos de qualquer coisa (por muito estúpido que seja o argumento) para virar as costas, criticar e esquecer.
É verdade que com o Scolari ainda não ganhámos nada, mas também é verdade que perdemos a final do Euro 2004 e só perde uma final quem lá está, nunca tínhamos ido a uma final sequer; é verdade que ficamos em quarto lugar no Mundial de 2008, o que não acontecia há 41 anos, desde o tempo da bola quadrada; e é verdade que o Sr. Scolari, um brasileiro (sim não é Português é B R A S I L E I R O), conseguiu pela 1ª vez fazer com que todo (ou pelo menos uma grande parte) povo se unisse por um objectivo e com orgulho em ser português (ninguém tinha sequer uma bandeira em casa, agora ninguém tem menos de 2).
Portanto, castiguem lá o senhor com uns jogos, com uns meses até, acho justo, mas mesmo assim deixem-no trabalhar, ainda faltam uns jogos neste apuramento e ainda tem um Campeonato da Europa para conquistar em 2008. Português é assim, sofre até ao fim.
Desde as 23 horas de ontem somos bombardeamos na Comunicação Social (seja ela em que suporte for) com o desaire da nossa selecção principal (frente à congénere Sérvia) e, principalmente, com a perda de cabeça por parte do Sr. Scolari, e se numas coisas o que é dito é verdade, noutras o exagero é tanto e a parcialidade tão evidente que chega a enojar, mas vamos por pontos; o jogo de ontem tem de ser analisado em três ângulos:
1º. A selecção nacional fez um jogo medíocre! Facto. Entramos bem no jogo, fazemos um golo muito cedo (de livre) e a partir daí (11 minutos) andamo-nos a arrastar em campo. Os desenvolvimentos de jogadas são lentos, não havia transição defesa – ataque, não havia pressão e estamos demasiado dependentes de um Cristiano Ronaldo, que ainda não está, nem de perto nem de longe, no seu pico de forma física (afinal a época ainda agora começou). A juntar a tudo isto temos um seleccionador muito teimoso, que insiste nas mesmas ideias e nos mesmos jogadores e que até as substituições são previsíveis. Apesar de tudo isto estávamos a ganhar. Apesar de tudo isto fomos, em apuramentos e campeonatos anteriores, a selecção que melhor futebol praticava.
2º. Sofremos um golo em fora-de-jogo numa posição que tanto o árbitro, como o fiscal de linha tinham obrigação de o ver e consequentemente assinalar. Não importa se jogamos bem ou mal, o que importa é que sofremos um golo de forma injusta e isso prejudicou o desfecho do jogo.
3º A atitude irreflectida do Scolari, defendendo ou não o Quaresma, chegando ou não a agredir o Dragutinovic, é reprovável, porque qualquer tipo de violência (ou tentativa desta) é reprovável, ponto. Não há discussão plausível aqui, o seleccionador deve ser punido pelas instâncias próprias; agora vamos deixarmo-nos de falsos moralismos e de discursos à “velho do Restelo”, a atitude é errada? Sim! Mas chega para o senhor ser despedido? Chega para apagar tudo o que de bom tem feito pela nossa Selecção? Não! E isto em qualquer pais civilizado não iria acontecer, mas nós, Portuguesinhos, sempre tão simpáticos e nada críticos para com quem por cá bem trabalha e nada invejosos com o sucesso dos outros, servimo-nos de qualquer coisa (por muito estúpido que seja o argumento) para virar as costas, criticar e esquecer.
É verdade que com o Scolari ainda não ganhámos nada, mas também é verdade que perdemos a final do Euro 2004 e só perde uma final quem lá está, nunca tínhamos ido a uma final sequer; é verdade que ficamos em quarto lugar no Mundial de 2008, o que não acontecia há 41 anos, desde o tempo da bola quadrada; e é verdade que o Sr. Scolari, um brasileiro (sim não é Português é B R A S I L E I R O), conseguiu pela 1ª vez fazer com que todo (ou pelo menos uma grande parte) povo se unisse por um objectivo e com orgulho em ser português (ninguém tinha sequer uma bandeira em casa, agora ninguém tem menos de 2).
Portanto, castiguem lá o senhor com uns jogos, com uns meses até, acho justo, mas mesmo assim deixem-no trabalhar, ainda faltam uns jogos neste apuramento e ainda tem um Campeonato da Europa para conquistar em 2008. Português é assim, sofre até ao fim.
Cláudia
Sem comentários:
Enviar um comentário